Eu não tenho muito a dizer. Esses dias estão corridos, eu trabalho o dia todo, chego em casa a noite e mal tenho tempo pra dizer oi a meu Jasper.
Tenho me escondido atrás de telefonemas e fichas de cadastros.
Eu estou bem, apaixonada, sendo correspondida, descobrindo que posso me surpreender com minhas vontades, mas no fundo algo me encomoda, talvez eu não tenha permissão pra falar, só o que eu sei é que não estou totalmente bem.
Ele está longe, fora da minha vista, distante do meu alcance, confio nele, sei do que sente por mim, o problema está na falta, na saudade que sinto dele, o simples fato de não poder tocá-lo, de não poder sair de mãos dadas pelas ruas, de exibi pro os outros que ele realmente existe e é meu, para provar pra mim mesma que ele não é só um sonho, que ele é real.
Para receber cartas dele, ver sua letra, ainda que ele diga que é feia (tenho plena certeza que acharei linda), pra ter um pouco dele aqui perto de mim, de saber que cheiro tem, qual o seu gosto, de fazer e não fazer planos.
E de finalmente não ter passado para lembrar, simplesmente pelo fato do meu presente está sendo tão bom, que não tenho motivos para recorrer-me ao passado.
Espero que ele não se sinta cobrado, nem diminuido pelas minhas palavras, estou apenas tentando amenizar a saudade, usando a expectativa a meu favor.
Eu as vezes, perco o chão com ele, perco o medo, a noção do perigo, ultrapasso meus limites, eu não sei o que procurar, onde está.
Com ele eu não me arrependo, apenas aprendo e vou vivendo.
Mas ainda tenho medo de ser um sonho e isso tudo acabar, como já acordei de tantos outros sonhos, fico receiosa de está fantasiando novamente um amor perfeito.
Também confesso que não sei como agir com ele, tenho tanto medo de falar ou fazer bobagem, de perdê-lo, com essa minha mania de mandar, de brincar, de brigar, de não me conformar, de sentir ciúmes, de me irritar fácil, de falar o que penso, de não medi palavras, de ser sarcástica, eufórica, mimada, orgulhosa, chata, de achar que estou sempre certa.
Agora ele aceita e se conforma, acha até engraçado, mas e se ele se cansar, se ficar rotineiro, insuportável, como ficou pra todos os outros, o que ele vai fazer? Fugir, me largar, desistir, descobrir que não era amor, terminar, me deixar, assim como todos os outros?
Ele pode não ser igual a eles, mas ainda assim é homem, e eu sou sempre a mesma, mesmo mudando, minha personalidade não mudará, isso implica em no fim, eu acabar só e não tem nada que me dê mais medo do que ficar só.
Tenho me escondido atrás de telefonemas e fichas de cadastros.
Eu estou bem, apaixonada, sendo correspondida, descobrindo que posso me surpreender com minhas vontades, mas no fundo algo me encomoda, talvez eu não tenha permissão pra falar, só o que eu sei é que não estou totalmente bem.
Ele está longe, fora da minha vista, distante do meu alcance, confio nele, sei do que sente por mim, o problema está na falta, na saudade que sinto dele, o simples fato de não poder tocá-lo, de não poder sair de mãos dadas pelas ruas, de exibi pro os outros que ele realmente existe e é meu, para provar pra mim mesma que ele não é só um sonho, que ele é real.
Para receber cartas dele, ver sua letra, ainda que ele diga que é feia (tenho plena certeza que acharei linda), pra ter um pouco dele aqui perto de mim, de saber que cheiro tem, qual o seu gosto, de fazer e não fazer planos.
E de finalmente não ter passado para lembrar, simplesmente pelo fato do meu presente está sendo tão bom, que não tenho motivos para recorrer-me ao passado.
Espero que ele não se sinta cobrado, nem diminuido pelas minhas palavras, estou apenas tentando amenizar a saudade, usando a expectativa a meu favor.
Eu as vezes, perco o chão com ele, perco o medo, a noção do perigo, ultrapasso meus limites, eu não sei o que procurar, onde está.
Com ele eu não me arrependo, apenas aprendo e vou vivendo.
Mas ainda tenho medo de ser um sonho e isso tudo acabar, como já acordei de tantos outros sonhos, fico receiosa de está fantasiando novamente um amor perfeito.
Também confesso que não sei como agir com ele, tenho tanto medo de falar ou fazer bobagem, de perdê-lo, com essa minha mania de mandar, de brincar, de brigar, de não me conformar, de sentir ciúmes, de me irritar fácil, de falar o que penso, de não medi palavras, de ser sarcástica, eufórica, mimada, orgulhosa, chata, de achar que estou sempre certa.
Agora ele aceita e se conforma, acha até engraçado, mas e se ele se cansar, se ficar rotineiro, insuportável, como ficou pra todos os outros, o que ele vai fazer? Fugir, me largar, desistir, descobrir que não era amor, terminar, me deixar, assim como todos os outros?
Ele pode não ser igual a eles, mas ainda assim é homem, e eu sou sempre a mesma, mesmo mudando, minha personalidade não mudará, isso implica em no fim, eu acabar só e não tem nada que me dê mais medo do que ficar só.
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