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"É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem saber ver."

(Bob Marley)



" É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada."
(William Shakespeare)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quero sim!!!




Quero Sim
Paula Fernandes

Composição : Paula Fernandes


Eu tô com saudades
Da nossa amizade
Do tempo em que a gente
Amava se ver
Eu não sou palavra
Eu não sou poema
Sou humana pequena
A se arrepender


Às vezes sou dia
Às vezes sou nada
Hoje lágrima caída
Choro pela madrugada
Às vezes sou fada
Às vezes faísca
Tô ligada na tomada
Numa noite mal dormida


Se o teu amor for frágil e não resistir
E essa mágoa então ficar eternamente aqui
Estou de volta a imensidão de um mar
Que é feito de silêncio
Se os teus olhos não refletem mais o nosso amor
E a saudade me seguir pra sempre aonde eu for
Fica claro que tentei lutar por esse sentimento


Diga sim ouça o som
Prove o sabor que tem o meu amor
Cola em mim a tua cor
Eu te quero sim, sem dor
Diga sim...

O tempo tem levado meus bons momentos

Estou com saudades da nossa amizade, do tempo em que falava bobagem na escadaria da bíblioteca, de ouvir seus resmungos quando eu brigava com você, de te fazer rir com qualquer besteira, de andar de mãos dadas pelo colégio, pelos altos e baixos que passamos juntos, enfim, por tudo, tudo que me fez bem e tudo que também considerávamos ruim.
Tenho tanta saudade, que já não sei se é possível medir ou explicar, foram 4 anos de muita vida, de vida que não volta atrás, de coisas que fizeram a gente perder o juízo e recuperar assim sem muita desculpa, talvez isso seja uma característica nossa, voltar do zero sem muitas explicações, sem desculpas, era a coisa mais louca, brigar e do nada voltar a se falar como se nada tivesse acontecido, erramos tão meninos, tão bobos.
Imagina só que passámos anos nos amando sem coragem de tomar uma iniciativa definitiva, mesmo eu que sempre fui tão determinada, nunca fui além de provocações, e você nunca teve coragem suficiente pra dizer o que verdadeiramente queria, era algo muito além da admiração, do carinho e da compreensão.
Recordo-me das letras de músicas que você lia pra mim, de algumas que cantava ao meu pé de ouvido, das pitadas de ciúmes que sentia dos meus namorados e eu das suas amigas mais íntimas além de mim, sempre fui claustrofóbica de ciúmes, era algo fora do meu controle. Que tempo bom!
Sinto falta das conversas, de chorar centenas de vezes em seu ombro, de repetir milhares de vezes que te amava, de dizer ao mundo que gostava de você, de querer estar ao seu lado mais do quê ao lado de qualquer outro, de não me cansar de ouvir seu NÃOS, de ser sempre eu mesma ao seu lado, das loucuras que fazíamos juntos e de todas as outras que metíamos outras pessoas, mas as mais legais eram as que eram só nós, os segredos que nós dois juramos guardar pro resto da nossa vida, que prometemos ficar só entre nós, mas que bastou encontrarmos nossos melhores amigos (estilo Sr Araújo e Sra Dessa) pra contarmos tudo, só a gente mesmo, era tão cômico a forma que fazíamos loucuras, que até me fascina!
Hoje, é tão triste ter histórias pra contar e não ter você aqui pra rir ou chorar comigo, ou ao menos pra fazer sala, dá colo, foi mais triste ainda saber que você anda fazendo pão, bolo e eu não pude provar um só pedaço, assim como você fazia com minhas tentativas frustantes de fazer bolo (que você jurava está bom, só por quê você sempre adorou bolo solado, rsrsrs..., só você mesmo!) .
Até de te querer eu sinto falta, de querer bem, de está perto, do som da voz, de você ser meu sol, minha luz, de ser o nerd, de ver você levar ferro nas provas de física e eu  passar, só por que eram alternativas de assinalar e não de calcular como você sempre preferiu.
De fazer descobertas simples, tipo aquela frase tosca de "levar um tapa sem mão" que um colega nosso falou e não levamos fé que o ditado existia, só por que o bendito colega era tão louco que nada fazia a gente acreditar que o termo tapa sem mão existia mesmo.
Bom, talvez eu não só sinta falta de você, mais sinta falta da pessoa que eu era com você, meio maluca, meio ingênua, meio menina, meio mulher, de querer provar aquela sensação com a bala ICEKISS (rsrsrs... acabei de te deixar sem graça!) . Olho as nossas fotos, e não consigo evitar as lágrimas de rolarem pelo rosto, elas são frescas e trazem em cada gota um gosto caracterizado da suadade, da sua imagem, do seu toque, do seu abraço, do seu colo.
As vezes leio seus textos, que eu sei que não tem nada haver comigo, mas me faz lembra você, seu jeito de falar comigo, sua forma de manipular as palavras, seu jeito meio egocêntrico, de as vezes temer demais pelo que os outros vão pensar de você se você fizer isso ou aquilo, seu perfeccionismo, seu lado arrogante e as vezes bruto, e fico imaginando por que deixei você escapar de meus dedos como quiabo que escorrega quando cortado, não dá pra entender como a distância tem me feito sonhar acordada com aqueles bons tempos que eu seu que não voltam atrás.
O tempo tem levado de mim nossos bons momentos, o que resta é a pura e sublime lembrança de ter estado ao teu lado nos bons e maus momentos da minha vida, é óbvio que teve outras pessoas importantes, como Sr Araújo, Mademoiselle, Sra Dessa e demais personagens bastantes significantes, de qual não estou tirando o mérito, nem seria justo fazer isso, mas a questão que o nosso caso, seja lá de amor ou de amizade, ou amoroso, ou fraterno, não me importa e pouco importaria a qualquer um, foi um caso, e um baita caso, que me doí não existir mais, que me faz rever meus conceitos sobre a vida e os bons amigos.
Na verdade eu estou escrevendo esse texto sei lá por que, talvez por que a saudade esteja demais, por que ela me sufoque de tal forma que a única e saciável solução tenha sido escrever, eu sei que não irá conter, sei que muitas águas ainda irão rolar e que essa saudade ainda vai aumentar, mas eu precisava tentar libertar a saudade, talvez também seja por que eu precise dizer em público o quanto você é importante pra mim, o quanto te amo, o quanto me sinto bem ao seu lado, eu sei que você lerá isso, sei que morrerá de vergonha por eu ter exposto pra o mundo a saudade que sinto de você, sei também que você pode me considerar dramatica, que pode ficar com raiva e nem falar mais comigo, mas isso era algo que sentir vontade de fazer e me perdoe se puder e quiser mas não me arrependo de nenhuma palavra, nenhuma frase, nenhum sentimento expressado aqui e de nada que vivi.
Bom, tenho de terminar e a melhor forma de terminar é agradecendo, então te agradeço por tudo, por existir, por ter feito e continuar fazendo parte de mim, você estará sempre aqui, bem pertinho do peito.

Obs: Dedico esse texto a Levi Ventura

sábado, 18 de junho de 2011

Excesso de restrições me conduzem a crer que não posso te querer.

Ele não sabe nada sobre mim e o pouco que sei dele é pouco demais pra dizer que o conheço. Ele acha que me conhece, acha que sabe o que eu penso, mas no final das contas ele nem sabe o que fazer comigo.
Eu não tenho medo dele, só morro de medo de me apaixonar por ele, coisa que receio ter acontecido a tempos.
No ínicio era apenas uma graça, um olhar pidão aqui, um sorriso muleque ali, depois se tornou um desafio, um beijo no pescoço, um pedido de quero mais e mais nos olhos, a boca salivando de desejo e o corpo pedindo cheiro, beijo, colo. Depois virou o querer constante, veio a sede de estar perto, o encanto da convivência, os desentedimentos, as propostas e os acertos. A brincadeira de criança, o pique do esconde-esconde, de ninguém saber, do povo prever, das suspeitas e incertezas.
Veio também os palpites alheios, a intromissão, veio o meu "eu' menina e o orgulho que emana do meu lado mulher. Veio as desconfiança e o medo de um suposto arrependimento. Um arrependimento de se entregar tão rápido e de quase perder o juízo tentando descobrir o que é certo ou errado a se fazer.
É tanta gente falando, o povo se metendo, querendo manipular o sentimento de cada um de nós dois, que foi inevitável ir levando a vida, sem se preocupar com o que os outros falavam.
Não confio nele, mas gosto de estar perto, de sentir sua respiração, de olhar seus olhos muleques, de deixar ele sem graça, de tentar desvendar seus segredos, de perder o medo, enfim gosto dele.
Mas seria tão bom não gostar, bom mesmo será ele nunca saber o que sinto por ele. Eu, pelo menos não pretendo admitir caso ele me pergunte, de mim ele não vai ouvir.
Receio que assim também eu corra o risco de nunca saber se ele sente o mesmo por mim. É um risco que serei obrigada a correr, mas o medo de baixar a guarda é tanto que jogo tudo pro alto e fecho os olhos para o que sinto.
Não será útil perder minhas defesas, não sou de me entregar num jogo sem usar minhas armas para vencê-lo.
Gosto de ser eu mesma, mas as vezes sinto tanta vontade de ser mais corajosa e lutar por ele, por sei lá o quê, talvez lutar pra ele gostar de mim o mesmo tanto que eu gosto dele ( se for o caso dele não sentir nada ), ou apenas por manter o que ele já sente e a aumentar o que ele precisa sentir.
Mas não, sou tão segura de mim, que peco pelo excesso de restrições, de prisões que faço entorno de mim.
O bom então é deixar tudo como estar, ele lá e eu cá.
Ou por falta de coragem, ou por cuidados demais, não importa, apenas prefiro deixar a vida seguir seu curso, seja lá algo bom ou algo ruim.
Prefiro deixar tudo nas mãos do destino, cabe a ele escolher o melhor pra mim. Se ele vai gostar ou não de mim.


domingo, 12 de junho de 2011


Feliz dia dos namorados! ♥♥♥


Eduardo e Mônica

Legião Urbana
Composição : Renato Russo


Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade, como eles disseram


Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse
"Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir"


Festa estranha, com gente esquisita
"Eu não tô legal", não agüento mais birita"
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
"É quase duas, eu vou me ferrar"


Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard


Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de "camelo"
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo


Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês


Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema
Escola, cinema, clube, televisão


E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser


Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro, artesanato, e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar


Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar (não!)
E ela se formou no mesmo mês
Que ele passou no vestibular

E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz


Construíram uma casa há uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana, seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram

Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão

Só que nessas férias, não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação


E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?